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domingo, 31 de julho de 2011
DAVID BOWIE
David Bowie (nome artístico de David Robert Jones, Brixton, 8 de janeiro de 1947) é um músico, ator e produtor musical inglês. Por vezes referido como “Camaleão do Rock”, pela capacidade de sempre renovar sua imagem, ele tem sido uma importante figura na música popular há cinco décadas e é considerado um dos músicos de rock mais inovadores, passando por outros gêneros, como o soul,funk, art rock, glam, pop, e ainda influentes de todos os tempos, sobretudo por seu trabalho nos anos 70 e nos anos 80, além de ser distinguido por um vocal característico e pela profundidade intelectual de sua obra.
Embora já tenha realizado um álbum muito cedo em sua carreira (David Bowie, 1964), e diversas canções, Bowie só chamou a atenção do público em 1969, quando a canção “Space Oddity” alcançou o quinto lugar no UK Singles Chart. Após um período de três anos de experimentação, que incluem a realização de dois significativos e influentes álbuns, The Man Who Sold the World e Hunky Dory, ele retorna em 1972 durante a era glam rock com um alter ego extravagante e andrógino chamado Ziggy Stardust, sustentado pelo sucesso de “Starman”, pelo talentoso guitarrista Mick Ronsonacompanhando-o em gravações e shows, e do aclamado álbum The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars. Seu impacto na época foi um dos maiores cultos já criados na cultura popular. Em 1973, o disco Aladdin Sane levou Ziggy aos EUA. A vida curta da persona Ziggy revelaria apenas uma das muitas facetas de uma carreira marcada pela reinvenção contínua, pela inovação musical e pela apresentação visual.
Em 1974, o álbum Diamond Dogs previa, com seu som e sua temática caótica, a revolução punk que surgiria anos depois. Em 1975, Bowie finalmente conseguiu seu primeiro grande sucesso em território americano com a canção “Fame”, em co-autoria com John Lennon, do álbum Young Americans. O som constitui uma mudança radical no estilo que, inicialmente, alienou muitos de seus devotos no Reino Unido. Nessa etapa, a carreira musical de Bowie se renovou e seguiu novos rumos. Após a criação de uma nova persona, Thin White Duke, apresentada no aclamado Station to Station, que traz um Bowie interessado em misticismo, cabala e nazismo, ele confundiu as expectativas de seu público americano e de sua gravadora com a produção do minimalista Low—a primeira das três colaborações com Brian Eno durante os próximos dois anos. A chamada “Trilogia de Berlim” (com “Heroes” e “Lodger”) trouxe álbuns introspectivos que lograram o topo nas paradas britânicas e que ganharam admiração crítica duradoura.
Seguindo o sucesso comercial irregular no final dos anos 70, a canção “Ashes To Ashes” do álbum de 1980 Scary Monsters (and Super Creeps) alcançou o primeiro lugar no Reino Unido e lançou bases para um novo movimento chamado new romanticism. No ano seguinte, junto à banda Queen, escreveu e cantou a canção “Under Pressure” e em seguida atingiu novo pico comercial com o álbum “Let’s Dance”, que rendeu sucessos com a canção homônima e o fez cativar nova audiência no pop. Ao longo dos anos 1990 e 2000, Bowie continuou a experimentar novos estilos musicais, incluindo os gênerosindustrial, drum and bass, e adult contemporary. Seu último álbum de inéditas realizado até agora foi “Reality”, uma mistura de melancolia e humor, suportado pela A Reality Tour de 2003–2004.
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